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sábado, 19 de fevereiro de 2011

SEGUNDA SEMANA DE AULAS DO PROJETO INTERAÇÕES ESTÉTICAS - FUNARTE 2010!!!


Pesquisando sobre a arte dos índios brasileiros encontrei o site Arte Educação, que fala que o conceito de arte está inserido na construção das peças independente da sua utilização final, nesta cultura. “Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio. Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para além da finalidade é que se encontra a noção indígena de beleza’. Interessante é que pudemos constatar isso in loco, observando a seriedade com que todos encararam as atividades, inclusive as crianças, frutos das sementes culturais que sobreviveram à história. A arte, para o indígena, consiste no caminho trilhado para construção mental ou material de alguma coisa, não apenas o seu fim.
Nesta semana o número de participantes aumentou bastante, fruto da parceria com a Prefeitura Municipal de Porto Seguro, que ofereceu transporte para os moradores de Coroa Vermelha que queriam participar das aulas. Também conseguimos parceria com a Superintendência Indígena, que encomendou as medalhas a serem utilizadas na premiação dos Jogos Indígenas VI,  cuja renda será revertida  na construção de um forno para cerâmica e doado à comunidade indígena da Reserva Pataxó da Jaqueira.
AWÊRY!!! Obrigado!!!




Interações culturais em busca de um mundo melhor e mais feliz.
Primeiro contato com a argila para moldar.
Familiaridade ancestral.
Os jovens compareceram interessados.
E literalmente colocaram a mão na massa.
As crianças dando show de disciplina e criatividade.
Tanara Pataxó.
Mikay Pataxó.
Sonay Pataxó, seu nome significa "nasceu para vencer".
Nitxinawã Pataxó e seu filhinho Kauhy. Líder da reserva conferindo o desenvolvimento do trabalho.
Oity Pataxó esculpindo na argila.
Nawy Pataxó e o orgulho por sua obra.
Diferentes gerações unidas na arte ancestral. Dona Taquara Pataxó, matriarca da comunidade marcando presença.

Os jovens produzindo e as crianças ao fundo.
Aponen Pataxó colocando em prática o seu dom.

Tanara Pataxó e sua produção em massa.

Arikury Pataxó em busca da perfeição na execução da peça.
Orientação do professor Paulo de Souza (Wery Tawá Pataxó).

Kuryó, Dhahara e Cyratã Pataxó.

Aderno Pataxó, o kukaitebá (tartaruga eleita pelas crianças mascote deste projeto) e Samêhy Pataxó.




3 comentários:

  1. Fico com água na boca ao vislumbrar essas imagens... quero presentear vocês com umas obras que falam de indígenas wajapi, do Amapá - certamente serão uma fonte para novas inspirações. Embora escrever um livro sobre tudo isso? Querem ajuda? Gostaria muito de participar (de alguma forma) desse ou de outros projetos.
    O blog está ficando cada vez mais lindo! Parabéns pelo trabalho de vocês. Beijão!

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  2. continuo sem palavras... muita emoção, energia boa, beleza, pureza, Paulo parabéns pela dedicação, pela iniciativa! rosa

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  3. O trabalho está maravilhoso e a experiência de vocês e deles certamente é de profundo conhecimento, em todos os sentidos. Eu vou lá! Marcia

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